sexta-feira, 28 de maio de 2010



Eu gosto da soberba, da indecência das noites mal dormidas, das palavras que saem da minha boca já alcoolizada pelos doces destilados.
Eu me perco nas luzes psicodélicas que meus olhos tentam acompanhar, eu gosto do charme da lua, do jogo frenético e animal que habita as casas minúsculas que rolam os desejos.
Gosto da alegria que arde nos meus olhos já cansados e exaustos de tanto som aos meus ouvidos, mas quero mais, mais desejo, mais toque, mais álcool, mais noite.
Objetivos traçados, como se fosse uma caça ao que não se possui, nem existe ao menos a pretensão de possuí-lo, chega a ser cômica a noite, as pessoas, as minhas vontades.
Perder-se também é caminho, já li isso em algum lugar e é quando me perco que encontro a luxuosa saída daquela feira de vaidades, os raios do sol queimam meu corpo já desfalecido pelas loucuras feitas, não me importo, não quero me importar com mais nada.

Estou indo embora, mais uma vez.

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