domingo, 14 de novembro de 2010

das perdas.





Sempre acreditei que as pessoas são como os espaços.


Quando os deixamos por um determinado tempo
deixam de nos pertencer,no sentido em que deixam de sentir a nossa presença.

A falta de um espaço ou de uma pessoa
pode permanecer sempre em nós, sob a forma de saudade ou,
pode transformar-se em indiferença,
(quando nos habituamos a conviver com ela.)
Não tenho medo de perder aquilo que nunca me pertenceu
mas tenho horror de perder aquilo que em dias, noites,
instantes, momentos... julguei ser meu,
por fazer de mim uma pessoa FELIZ.

Acredito, como Miguel Sousa tavares
"que nada do que é importante se perde verdadeiramente"
porque "apenas nos iludimos julgando ser donos das coisas,
dos instantes e dos outros".Como ele, ...talvez..., eu "não perdi nada,
apenas a ilusão de que tudo poderia ser meu para sempre".


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